Quem eu sou?
Rafael Calça é roteirista e ilustrador. Nasceu em 1984, na cidade de São Paulo e, já fez ilustrações para diversos livros e revistas, incluindo publicações das editoras Abril, Ática, Globo, LeYa e Moderna, entre outras
Participou das coletâneas de quadrinhos "Front #16"(ViA Lettera) e "Quebra-Queixo - Technorama - volume 3" (Devir). Em 2013, lançou a HQ independente "Dueto", foi roteirista dos romances gráficos "Jockey" (Veneta, 2015, com desenhos de André Aguiar) e "Crônicas da Terra da Garoa" (SESI-SP, 2016, com Tainan Rocha).
Em 2019, Calças ganhou o troféu Angelo Agostini de Melhor Roteirista, pelo álbum "Jeremias - Pele" (2018, com Jefferson Costa), o primeiro personagem negro da Turma da Mônica de Maurício de Sousa, para a linha Graphic MSP da Panini. Pela mesma obra, ganhou junto a Jefferson Costa dois troféus HQMIX (Melhor Edição Especial Nacional e Melhor Publicação Juvenil) e o prestigiado e maior prêmio literário brasileiro, o Prêmio Jabuti de Melhor História em Quadrinhos.
No mesmo ano, também foi responsável pelo roteiro da história de apresentação da personagem Milena e sua família ("A Nova Amiguinha"), publicada no gibi mensal da "Turma da Mônica #45" (Panini, janeiro 2019).
Em janeiro de 2020 outra história do Jeremias foi escrita por Calça, no gibi "Turma da Mônica Jovem #38" da série II (Panini, janeiro 2020), intitulada "Diário de Viagem".
Ainda foi coargumentista e consultor da peça musical "Brasilis", e escreveu episódios de animações da Turminha no Cartoon Network.
Minha obra
Ilustrações
“Somos muitos. Plurais na singularidade.
Mas, o binarismo nos prende, compreende? Preto ou branco. Certo ou errado. Direita ou esquerda. São tempos difíceis. Queremos falar pelos cotovelos, mas ouvimos muito pouco. Para começar somos muitos em um. Tem que investigar a geneologia para começar a se perceber. A gente herda muita coisa, inclusive ambiguidades. Tiramos selfie feito narcisos, mas raros encaram o espelho sem retoque digital. Quem não teme ser tachado? Conservador, eu? Preconceituoso, eu? Jamais! Pois bem, somos tanto uma coisa quanto a outra. Todos nós, na medida da sobrevivência. E é natural! Se passar do ponto, aí sim, o caldo entorna. A discussão começa assim, na honestidade, e sem panfletagem”.